Descrição
In the mid-1980s, Porto began to open to the cultural, musical, and aesthetic change announced by (post)-modernism. Resistance - and the search for the new - also began to make itself felt through radio programmes, fanzines, concerts, and bulletins. Important was the motto "for the right to difference”[1]. In these movements, besides some musicians, certain authors/publishers stood out. António da Silva Oliveira (A. Dasilva O., 1958) was a central figure. He published, assisted in publishing, and promoted projects in the most diverse areas of cultural intervention. Through A. Dasilva O.'s underground ‘cursed’ trajectory, we will trace a portrait of the Portuguese society in its transition to contemporaneity where the arts, music and their subversions played a central role. [1] Eternalized expression to the radio microphones by António Sérgio in the radio program "Som da Frente" in 1982.||Em meados dos anos 1980, o Porto começou a abrir-se à mudança cultural, musical e estética anunciada pelo (pós)-modernismo. A resistência - e a procura do novo – também começou a fazer-se sentir através de programas de rádio, de fanzines, de concertos e de boletins. Importante era o lema “pelo direito à diferença”[1]. Nestas movimentações, para além de alguns músicos, destacavam-se certos autores/editores. António da Silva Oliveira (A. DASILVA O., 1958) era uma figura central. Publicava, coadjuvava a publicar e propulsionava projetos dos mais diversos domínios da intervenção cultural. Através da trajetória “maldita”, underground de A. Dasilva O., traçaremos um retrato da sociedade portuense na sua transição para a contemporaneidade onde as artes, as músicas e suas subversões desempenha[ra]m um papel central.[1] Expressão eternizada aos microfones da rádio por António Sérgio no programa de rádio “Som da Frente” em 1982.