Descrição
Este artigo considera o conceito de luxo, primeiramente, com base na atração exercida pelos materiais e objetos raros e sedutores que, por suas características, tornaram-se objetos de valor e símbolos de distinção e poder. Desse modo, o luxo foi consolidado como entidade simbólica, fonte de status e poder, que é expresso por materiais, objetos, seres e lugares considerados luxuosos, porque são atraentes e caros. A partir de suas expressões materiais, o conceito de luxo ganhou autonomia, podendo agora ser atribuído a entidades ou marcas e a objetos ou produtos, que são considerados e consumidos como luxuosos e caros, mesmo que não sejam aparentemente distintos ou atraentes. A reflexão apresentada foi concebida em diálogo com as idéias de Ernst Fischer, Jean Baudrillard, Gilles Lipotsky e Elyet Roux.