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Razão prática, ética e educação
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Metadados
Descrição
Esse artigo reflete sobre duas teorias de razão prática e da ética/ moral: a de Jürgen Habermas, um universalista e cognitivista forte; a de Alasdair MacIntyre, um contextualista e cognitivista fraco. Rejeito a teoria de Habermas e concentro na de MacIntyre, para avaliar a formação moral– em termos de virtudes – que ele considera necessária para desenvolver a razão prática e uma vida boa. Argumento que a base aristotélica da teoria não permite MacIntyre perceber que suas recomendações para o tipo de sociedade e política necessárias para praticar e desenvolver as virtudes, não reconhecem a necessidade de transcender a economia capitalista e a Estado-Nação. Além disso, as virtudes, segundo MacIntyre, se fundamentam numa concepção de lei natural, algo que precisa ser superado para dar conta da historicidade de valores morais. O que fundamenta as razões morais para agir são as necessidades dos mais vulneráveis numa sociedade e não uma lei natural abstrata.
ISSN
2238-1279
Autor
Ralph Ings Bannell; PUC Rio
Data
20 de agosto de 2015
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 12, No 28 (2015); 85-102
Tipo
Avaliado por Pares