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Brinquedo e cultura: Barbie e a constituição da identidade feminina
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Metadados
Descrição
O objetivo desse artigo é refletir acerca da relação entre os brinquedos e a constituição das identidades infantis. Vislumbramos, ao transitar pelos campos do saber que abarcam as questões de infância, cultura, identidade e brinquedo, pensar acerca da constituição identitária na infância, principalmente no que concerne à relação entre a criança e seu(s) brinquedo(s), onde enfocaremos, especificamente, o sujeito feminino. Para tanto, a partir dos estudos de Bujes (2000), Brougère (2004) e Roveri (2008), dentre outros, nos propomos a problematizar as influências exercidas pela boneca Barbie no processo de construção dessa identidade e analisar os fatores que a tornam tão desejada, visto que, na sociedade ocidental atual, a Barbie é um ícone entre os brinquedos destinados às meninas. A pesquisa, de natureza qualitativa, valeu-se de entrevista/conversa semiestruturada como instrumento de coleta de dados, realizada com meninas entre 7 e 9 anos de idade. Aparentemente simples objeto, sobretudo proveniente da sociedade capitalista, da indústria cultural, o brinquedo traz à tona uma série de representações que se destinam para a criança, e que, muitas vezes, possui de fato o objetivo de naturalizar um determinado “tipo” de sujeito. Portanto, é crucial estabelecermos um olhar apurado, crítico e atento aos interesses e compromissos ligados a estes objetos.
ISSN
2238-1279
Autor
Aliandra Cristina Mesomo Lira; Universidade Estadual do Centro-Oeste | Josiane Aparecida Kopczynski; Universidade Estadual do Centro-Oeste
Data
26 de abril de 2018
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 15, No 38 (2018); 295-321
Tipo
Avaliado por Pares