Descrição
Este artigo objetiva problematizar as utilizações de tempo no patrimônio e na alimentação por meio da análise de alguns modelos culturais em estudo de caso do movimento Slow Food. Para tal, estruturaram-se suas partes conceituais antes da análise do estudo de caso. A primeira parte pretende discutir como a construção do tempo é utilizada para as definições de patrimônio e como impacta as relações identitárias, memoriais ou no apagamento do patrimônio alimentar. A segunda problematiza a caracterização de tempo na lógica de mercado em contraponto à lógica substantiva, contestando o mercado como centro das relações humanas, ao reprimir o valor cultural pelo valor monetário. A pesquisa utiliza como procedimento metodológico a análise bibliográfica, para construção das categorias de análise do estudo de caso, realizado por intermédio de pesquisa documental do objeto em estudo: o movimento Slow Food. A pesquisa percebe uma alteração nos modelos culturais mais substantivos nas ações do Slow Food.
