Descrição
Neste artigo, articulamos interseccionalidade e espaço urbano à luz do fazer-cidade por mulheres negras e pobres que realizam o trabalho ambulante e/ou a prostituição de rua, com o intuito de analisar os atravessamentos das ordens de gênero, raça, classe e sexualidade em suas práticas de rua. Concluímos que, a despeito das vulnerabilidades às quais estão expostas, as trabalhadoras se agenciam, constroem redes de sociabilidade e táticas de disputa e resistência, consolidando a rua como também feminina e negra.