Descrição
Neste artigo, pretendemos refletir sobre a imagem “tradicional” do homem como protagonista da militância contra a ditadura militar brasileira iniciada em 1964, dando ênfase à presença feminina, plural e diversa, nas lutas oposicionistas. Dentro deste escopo, a principal proposta do texto é pensar a relação entre maternidade, repressão, militância e atuação política de mulheres-mães durante os anos 1960 e 1970, e como tais fatores se entrelaçam em uma experiência específica para elas dentro do contexto ditatorial.