-
Maffesoli and the “investigation of the sense” From identities to identifications||Maffesoli e a “investigação do sentido” – das identidades às identificações
- Voltar
Metadados
Descrição
Michel Maffesoli’s work tries to understand the common man without despising him as something insignificant if compared to the researcher of academic formation. For that inclination we can discuss a theme that, for him, has deserved several reflections: the passage from an identity way (ideological connotation) to an identification form (imaginal connotation, that concerns the imaginary). The identity would be a characteristic of the modernity, while the identification would be a characteristic of the post-modernity. Let us see why. Maffesoli works with the theory of a post-modern sensibility to see changes in the civilization. It is a prospective type of reasoning, like Nietzsche’s. Of all the post-modern affiliation theorists, Maffesoli is the only one that tries to include the imaginary, under the durandiano view, in his form of thinking. And it is that, precisely, the peculiarity of his work, a reflection on the new “social dynamics” . For him, the difference is clear. If we were able to have a delineated profile, a safe profession, a life project before, that no longer happens. Now, profiles are mutant, professions (almost) do not exist, projects are occasional and the future, uncertain. What is worth is the present (presenteism). The subject of the identity deserves a long reflection on the part of Maffesoli. This theme is also discussed by other theorists linked to the Cultural Studies, like Stuart Hall. Maffesoli argues, approaching Hall, and vice-versa, that a saturation of the classical logics of identity can happen. Keywords: imaginary, post-modernity, quotidian.||O trabalho de Michel Maffesoli procura observar o homem comum e, nele, a passagem de um modo de identidade (conotação ideológica) para uma forma de identificação (imaginal, conotação que interessa o imaginário). A identidade seria uma característica da modernidade, enquanto a identificação da pós-modernidade. Maffesoli trabalha com a teoria de uma sensibilidade pós-moderna que justifique mudanças na civilização. É um tipo de raciocínio, a exemplo de Nietzsche, prospectivo. De todos os teóricos de filiação pós-moderna, não seria exagero designá-lo como sendo o único que tent a incluir o imaginário, conforme a visão durandiana, na sua forma de pensar. É esta, aliás, precisamente, a peculiaridade do seu trabalho: a reflexão de uma nova “dinâmica social”. Para ele, a diferença é clara. Se antes nós tínhamos uma relação de confiança contratual, um perfil delineado, uma profissão segura, um projeto de vida, hoje não. Agora, o perfil é mutante, a profissão (quase) não existe, o projeto é ocasional e o futuro incerto. O que vale é o presente (presenteísmo). O assunto da identidade merece uma reflexão longa por parte de Maffesoli. Este tema também é discutido por outros teóricos ligados aos Estudos Culturais, como Stuart Hall. Em pelo menos um ponto eles têm algo em comum. Ambos apostam na saturação da lógica clássica da identidade, e é este o tema do artigo abaixo, baseado em um seminário de Maffesoli em maio de 2006, na PUCRS. Palavras-chave: imaginário, pós-modernidade, cotidiano.
ISSN
2177-6229
Periódico
Autor
Barros, Eduardo Portanova
Data
28 de maio de 2021
Formato
Identificador
http://revistas.unisinos.br/index.php/ciencias_sociais/article/view/5282 | 10.4013/5282
Idioma
Editor
Direitos autorais
Copyright (c) 2021 Ciências Sociais Unisinos
Fonte
Ciências Sociais Unisinos; v. 44 n. 3 (2008): Setembro/Dezembro; 181-185 | 2177-6229 | 1519-7050
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion