Descrição
Desenvolve-se no artigo uma análise das fontes jornalísticas e dos canais de informação utilizados pelos jornais Folha de S.Paulo e El País nacobertura do assassinato da ativista social e vereadora carioca Marielle Franco, adotando-se como recorte empírico os períodos de uma semanaem março de 2018, de 2019 e de 2020, respectivamente a partir da data do crime e dos aniversários de um e dois anos de indefinição na apuraçãodo ocorrido. A despeito das peculiaridades dos veículos estudados, mostra-se possível identificar nuances de oficialismo e de estreitamentodo espectro de pontos de vista na cobertura jornalística, em especial pela complexidade do tema, bem como a recorrência implícita a recursosretóricos como a simplificação, a consonância e a personalização.