Descrição
Este artigo apresenta a tese de obra de arte proposta pelo filósofo francês Michel Henry, tal como ele a tece em sua Fenomenologia da Vida. Para Michel Henry, a obra de arte, como toda a cultura, mesmo nos seus aspetos mais técnicos e ou materiais, expressa uma dimensão invisível da vida. A obra de arte, ao romper com o fechamento e com a pretensa completude da objetividade, abre, a partir do sensível, à vida invisível. Apenas esta dá acesso à criatividade e à alteração das mundividências habituais. Pelo que, para Michel Henry, desconsiderar a vida é desconsiderar a própria lei da obra de arte.