Descrição
Neste estudo discutimos algumas das tramas que revelam a produção do sujeito no texto freireano, aproximando-o de uma abordagem pragmatista e, ao mesmo tempo, da análise do discurso. Nossas análises mostram que a linguagem em Paulo Freire não pode ser vista superficialmente como síntese da problematização das relações do homem consigo mesmo e com o mundo, uma vez que não se esgota como um “tipo padronizado”, estático “de resposta” ou sentido. Ao contrário, percebemos que na dialética proposta pelo diálogo freireano atualizasse o ser que vive na linguagem. O ser não se faz único, tampouco, unificado; surge, antes, como um novo desafio a si mesmo, um “problema” em permanente invenção.