Descrição
A obra Orlando Furioso (1532), de Ludovico Ariosto, foi uma das primeiras a romper com o modelo do mito do cavaleiro andante, transformando o protagonista Orlando que, por causa de sua obsessão por Angelica, despe-se e torna-se louco. Esta insensatez também é encontrada na obra de Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (1605), que por sinal, dialoga com Ariosto. Porém, desta vez, é o protagonista que escolhe ser louco, visando fugir da sua realidade pouco satisfatória. O objetivo deste trabalho é comparar essas personagens, tendo por base o mito literário do cavaleiro andante.