Descrição
Este trabalho, inscrito na Análise de Discurso de linha francesa, questiona de que modo a língua é trabalhada no ritual do discurso da propaganda, produzindo e desnaturalizando sentidos por meio da memória discursiva. Para tal, tomamos para análise duas propagandas de uma operadora de seguros de vida e duas propagandas de produtos de beleza que apresentam um já dito. Como resultados, temos que a noção de memória representa um lugar de deslocamentos, ou seja, não de um espaço estático, mas de um lugar no qual acontece a constituição de diferentes sentidos. O estranhamento, que nos levou a problematizar esse material, trata da presença de dizeres já ditos no discurso da propaganda.