Descrição
En 2007 el INCAA estableció mediante Resolución 632/07 una línea de subsidio específica para financiar y promover la producción de documentales digitales de presupuesto chico. A partir de ese año, la llamada “vía digital” fue otorgándole al documental un nuevo volumen: facilitó la profesionalización de nuevos directores, aumentaron considerablemente las producciones y su participación en festivales de todo el mundo, amplió la oferta de formación universitaria dedicada a esta modalidad, consolidó a las asociaciones como espacio de reflexión sobre las propias prácticas. Al mismo tiempo, es un tipo de producción efímera en su etapa de distribución. ¿Dónde ver documentales? Si bien en este trabajo abordaremos sólo aquellos financiados por la 632/07 la pregunta es extensiva a cualquier documental. El hecho de ser el género con más títulos y menos espectadores a nuestro entender debe ser problematizado y no trasplantado al ciclo de “vida” de una película comercial. Por último, nos interesa su estudio debido a un atributo fundamental, su rol social, que debe ser preservado. Este factor, puesto en diálogo con el continuo devenir de la tecnología, hace necesaria una revisión de las dinámicas de producción y circulación actuales.Palabras clave: documentales digitales, subsidio, vía digital, INCAA, circulación.Resumo: Em 2007, o INCAA estabeleceu pela Resolução 632/07 uma linha específica de subsídio para financiar e promover a produção de documentários digitais de baixo orçamento. A partir desse ano, a chamada “via digital” aumentou o número de documentários: facilitou a profissionalização de novos diretores, aumentou significativamente as produções e a sua participação em festivais ao redor do mundo, ampliou a oferta de ensino universitário dedicado a esta modalidade e consolidou as associações como espaço de reflexão sobre as próprias práticas. Ao mesmo tempo, é um tipo de produção efêmera em seu estágio de distribuição. Onde assistir a documentários? Ainda que neste trabalho iremos abordar só aqueles financiados pela Resolução 632/07, a pergunta é extensiva a qualquer documentário. O fato de ser um gênero com mais títulos e menos espectadores, em nossa opinião, deve ser problematizado e não transplantado ao ciclo de “vida” de um filme comercial. Finalmente, estamos interessados em seu estudo devido a um atributo fundamental, seu papel social, que deve ser preservado. Este fator, em diálogo com a evolução contínua da tecnologia, precisa de uma revisão das dinâmicas atuais de produção e circulação.Palavras-chave: documentários digitais, subsídios, via digital, INCAA, circulação. Abstract: Resolution 632/07 of the National Institute of Cinema and Audiovisual Arts (INCAA) established a specific line of subsidy to finance and promote the production of digital low budget documentaries in 2007. The so called “vía digital” (digital way) promoted documentaries by facilitating the professionalization of new directors, considerably increasing their production and their participation in film festivals around the world, expanding academic offerings devoted to the genre, and strengthening organizations as spaces for reflection on these practices. However, the distribution of documentary is problematic. Where documentaries can be screened? Though this article examines those funded by resolution 632/07, these issues are relevant to the genre in general. Rather than opting for the model of a commercial film we should examine why this is the genre with the greatest production and the least spectators. Since we are interested in the preservation of the documentary’s fundamental quality, its social role, we should focus on the current dynamics of production and circulation and their interconnection with the continuous evolution of technology.Key words: digital documentaries, subsidy, digital way, INCAA, circulation. El presente trabajo obtuvo la tercera mención en el 6º Concurso de Ensayos Domingo Di Núbila, organizado conjuntamente por AsAECA y el 32º Festival Internacional de Cine de Mar del Plata en noviembre de 2017. El jurado estuvo compuesto por María Aimaretti, Irene Depetris Chauvin y Gloria Diez.
