Descrição
Esse artigo analisa as máscaras sanitárias como um artefato cultural a partir do concurso do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Compreende-se o seu uso através de uma lógica de governamento das infâncias a partir das expectativas curriculares nela existentes. Utiliza-se a etnografia online como metodologia e a perspectiva teórica pós-crítica em Educação nas análises. Conclui-se que, com a existência de uma governamentalidade democrática, a infância passa a ser amalgamada em processos de identificação protética de gênero para se produzir comportamentos desejados. Além disso, reconhece-se as resistências ao uso de máscaras por meio de compartilhamento de memes nas mídias sociais.