Descrição
A relevância das animações infantis no processo de ensinar papéis específicos, valores e ideais é amplamente reconhecida pelos estudiosos da cultura e educação. O presente artigo visa analisar como os filmes de animação longa metragem veiculam discursos ideológicos que atribuem teor de negatividade a identidades de gênero que não se conformam às regras impostas, reiterando assim a heteronormatividade. Recorrendo ao arcabouço teórico dos Estudos Culturais Críticos e da Teoria Queer, lançamos mão da semiótica greimasiana para analisar a presença de elementos de desvio em relação aos papéis de gênero tradicionais na representação do vilão Scar, da animação Disney O Rei Leão (1994).