Descrição
The present work is a reflection on certain texts, which share many of the characteristics of the portrait, being their modern name "literary self-portrait." It is a very old genre, ignored and marginalized -or indiscriminately included with the essays-by the modern poetics, which holds Rousseau's Confessions as the ground zero for the writings on the self. In order to describe its peculiar mode of communication, here self-portraits are confronted with some concepts of the philosophy of the image (Jean-Luc Nancy), and of semiotics (Umberto Eco).||Este trabalho é uma reflexão sobre certos textos que compartilham muitas das características dos retratos, sendo que seu nome moderno é o de “auto-retrato literário”. Trata-se de um gênero muito antigo, ignorado e marginalizado – ou incluído indiscriminadamente entre os ensaios – pelas poéticas modernas, que têm nas Confissões de Rousseau o ponto de partida absoluto das escrituras do eu. Para descrever seu modo peculiar de comunicar, os auto-retratos são confrontados aqui com alguns conceitos da filosofia da imagem (Jean-Luc Nancy) e da semiótica (Umberto Eco).||Ce travail est une réflexion sur certains textes qui partagent plusieurs caractéristiques des portraits, et sa désignation moderne est “autoportrait littéraire”. Il s’agit d’un genre très ancien, ignoré et marginalisé – ou inclus indistinctement parmi les essais – par les poétiques modernes, qui ont dans Les Confessions de Rousseau le point de départ absolu des écritures du moi. Pour décrire sa manière particulière de communiquer, les autoportraits sont opposés ici avec quelques notions de la philosophie de l’image (Jean-Luc Nancy) et de la sémiotique (Umberto Eco).||Este trabajo propone una reflexión sobre ciertos textos que comparten muchas de las características de los retratos; su nombre moderno es el de "autorretrato literario". Se trata de un género muy antiguo, ignorado y marginalizado - o incluido indiscriminadamente entre los ensayos - por las poéticas modernas, que consideran Las confesiones de Rousseau como punto de partida absoluto de las escrituras del yo. Para describir su manera peculiar de comunicar, confrontamos aquí los "autorretratos" con algunos conceptos de la filosofía de la imagen (Jean Luc Nancy) y la semiótica (Umberto Eco).