Descrição
O relato recente da artista Sophie Hemon sobre a perda total de seus arquivos de imagens nos lança diretamente na problemática relacionada à memória e à sua reconstrução. Partindo desta introdução circunstancial, observaremos a noção de edição, com base nas análises de práticas artísticas contemporâneas. A partir de Edward Ruscha, passando por Bernd e Hilla Becher, por Boltanski, Richter e Lara Almarcegui, buscaremos tecer uma reflexão sobre a constituição de arquivos na arte contemporânea e sobre a potência da articulação discursiva de certas imagens e de seus agenciamentos, seja em uma exposição, seja em uma publicação. Como estas práticas de re-singularização do mundo são devolvidas enquanto obra ao mundo e que outras questões trazem ao campo da arte e da cultura?||The recent report by the artist Sophie Hemon about the total loss of her archives of images sends one directly into the issue of memory and reconstruction. Starting from such a circumstantial introduction observations shall be made on the notion of editing, based on the analyses of contemporary artistic practices. Starting with Edward Ruscha, passing by Bernd and Hilla Becher, by Boltanski, Ritcher and Lara Amarcegui, a reflection will be carried out on the constitution of files in contemporary art, and about the potency of discursive articulation of certain images and their commercialization be itby means of an exposition, be it in a publication. How such practices of resingularization of the world are given back to the world as works, and what other issues do they bring to the field of art and culture?
