Descrição
No artigo analisa-se a percepção e as estratégias de comercialização da produção adotadas pelos trabalhadores da Feira-livre de Venda Nova do Imigrante diante das medidas de contenção da Covid-19 pela prefeitura. Com a vulnerabilidade humana frente à pandemia, a prefeitura suspendeu preventivamente o funcionamento local da Feira-livre, abrindo a modalidade delivery, possibilitando a continuidade da comercialização com adequação, bem como o uso de tickets da política pública de fomento à agricultura familiar. Na metodologia, priorizou-se a abordagem qualitativa, com referenciais acadêmicos e oficiais à compreensão temática e à caracterização do recorte. Após diálogo prévio com representantes da Administração da Feira-livre, realizou-se o contato com os sujeitos da pesquisa (membros da Associação da Feira-livre) para se encaminhar perguntas e obter respostas por aplicativo de celular. O protagonismo e a capacidade de organização dos feirantes revelaram-se no retorno flexibilizado da Feira-Livre, embora as condições individuais de comercialização suscitem o arrefecimento da coletividade.
