-
It’s not about me that I write, it’s about what revolves around me||No se trata de mí que escribo, se trata de lo que gira a mi alrededor||Não é sobre mim que escrevo, é sobre o que gira ao meu redor
- Voltar
Metadados
Descrição
Lydia Francisconi is a writer, now deceased, a former intern at the São Pedro Psychiatric Hospital of Porto Alegre, who, from 2006 to 2009, participated in a Creativity Workshop offered there. It was in this workshop that his words flourished and began to be heard. In 2010, his scattered writings were brought together and became a book that received the title "O Sol que gira". The prevailing idea among us is that in a psychiatric hospital there are only disorders and anomalies from which we must stay away. But where there seems to be only silence, there are a multitude of sights and sounds that resist annihilation, and which may or may not leave the confinement space. Lydia invents out, lives alone in a very small flat. In this article, we will try to activate a sensitive listening to Lydia’s writings, underlining the uses and deviations that she practiced in her literary exercise. She seemed to be aware that the experience of writing was not only a work of transformation of herself, but the possibility of creating for herself a territory of existence.||Lydia Francisconi es escritora, ya fallecida, ex interna en el Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre, quien, de 2006 a 2009, participó en un Taller de Creatividad que allí se ofrece. Fue en este taller donde sus palabras florecieron y comenzaron a ser escuchadas. En 2010, sus escritos dispersos se reunieron y se convirtieron en un libro que recibió el título "O Sol que gira". La idea que prevalece entre nosotros es que en un hospital psiquiátrico solo existen trastornos y anomalías de las que debemos alejarnos. Pero donde parece haber solo silencio, hay una multitud de imágenes y sonidos que se resisten a la aniquilación y que pueden o no salir del espacio de confinamiento. Lydia inventa, vive sola en un kit. En este artículo intentaremos activar una escucha sensible de los escritos de Lydia, subrayando los usos y desviaciones que ella practicaba en su ejercicio literario. Parecía tener claro que la experiencia de escribir no era solo un trabajo de transformación, sino la posibilidad de crearse un territorio de existencia.||Lydia Francisconi é uma escritora, já falecida, ex-interna do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre, que, de 2006 a 2009, participou de uma Oficina de Criatividade lá oferecida. Foi nessa Oficina que suas palavras floresceram e passaram a ser escutadas. Em 2010, seus escritos dispersos foram reunidos e se tornaram um livro que recebeu o título de ¨"O Sol que gira". A ideia que predomina entre nós é que em um hospital psiquiátrico só existem distúrbios e anomalias das quais devemos nos manter afastados. Mas onde parece haver apenas silêncio, existe uma infinidade de visões e sons que resistem ao aniquilamento, e que podem ou não sair do espaço de confinamento. Lydia inventa um fora, mora sozinha numa kitinete. Neste artigo, procuraremos ativar uma escuta sensível dos escritos de Lydia, sublinhando os usos e desvios que praticava no seu exercício literário. Ela parecia ter clareza de que a experiência da escrita não era apenas um trabalho de transformação de si mesma, mas a possibilidade de criar para si um território de existência.
ISSN
2526-1789
Periódico
Autor
Preciosa, Rosane
Data
24 de maio de 2021
Formato
Identificador
https://datjournal.anhembi.br/dat/article/view/411 | 10.29147/dat.v6i2.411
Idioma
Fonte
DAT Journal; Vol. 6 No. 2 (2021); 151-159 | DAT Journal; Vol. 6 Núm. 2 (2021); 151-159 | DAT Journal; v. 6 n. 2 (2021); 151-159 | 2526-1789 | 10.29147/dat.v6i2
Assuntos
Mental Illness | Literature | Listening | Territory of Existence | Enfermedad Mental | Literatura | Escucha | Territorio de Existencia | Doença Mental | Literatura | Escuta | Território de Existência
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion