-
Music on the internet: decentralization and control||Música en Internet: descentralización y control||Música na internet: descentralização e controle
- Voltar
Metadados
Descrição
Recent changes in the record music industry should be perceived as the retreat of the phonographic industry from the center of a varied range of businesses that involves the economic exploitation of music. Such a descentralization led many to understand it as the end of control, as the total freedom on the access to music, under the argument that there would no longer be the label and physical store to filter the offer and the access. In such a scenario, it has been supposed that “people” became the new power holder and terms like “people empowerment” comes to be usual on the music market that circulates on the net. However, as we look at access on websites and even at the consuming of musical products, we notice that such an openness does not reflect the intense funneling of what is accessed. If the phonographic industry lost its condition on filtering what is heard, how does such a funneling comes to be? Taking as a base the idea of micro-powers by Michel Foucault, we intend to show that the power practiced by the internet user, at the moment of surfing, leads to this scenario. That’s how we may notice that, actually, descentralization does not mean lack of control.||Los cambios recientes en la industria de la música grabada deben verse como la eliminación de la industria de la música del centro de una gama más amplia de negocios que involucran la explotación económica de la música. Esta descentralización llevó a muchos a entender que el fin del control, la libertad total para consumir música, ya que dejaría de existir una discográfica y tienda física para filtrar la oferta y el acceso. En este escenario, se asumió que el “pueblo” sería entonces el nuevo poseedor del poder, y términos como “empoderamiento de las personas” se convertirían en algo común en el mercado de la música que circula por Internet. Sin embargo, cuando miramos el acceso a los sitios de la red e incluso el consumo de productos musicales, notamos que la proclamada apertura se refleja en un intenso embudo de lo que se accede. Ahora bien, si las compañías discográficas han perdido la capacidad de filtrar lo que se escucha, ¿cómo ocurre este embudo? Partiendo de la idea de los micropoderes de Foucault, pretendemos demostrar que el poder practicado por el usuario, en el momento de la navegación, conduce precisamente a este escenario. Con eso, podemos ver que, de hecho, descentralización no significa falta de control.||As mudanças recentes na indústria da música gravada devem ser percebidas como a retirada da indústria fonográfica do centro de uma mais ampla gama de negócios que envolvem a exploração econômica da música. Essa descentralização levou muitos a entenderem como o fim do controle, a liberdade total ao consumo música, pois não haveria mais a gravadora e a loja física a filtrarem a oferta e o acesso. Nesse cenário, supôs-se que seria, então, o “povo” o novo detentor do poder, sendo que termos como “empoderamento do povo” passam, então, a ser comum no mercado de música que circula pela internet. Contudo, quando olhamos o acesso a sites na rede e mesmo o consumo de produtos musicais, notamos que a abertura proclamada se reflete em um intenso afunilamento daquilo que é acessado. Ora, se as gravadoras perderam sua condição de filtrar aquilo que se ouve, como então se dá esse afunilamento? Tomando por base a ideia de micro-poderes de Foucault, pretendemos demonstrar que o poder praticado pelo usuário, no momento de sua navegação, leva justamente a esse cenário. Com isso, podemos notar que, em verdade, descentralização não significa ausência de controle.
ISSN
2316-7858
Periódico
Abrangência
Brazil; Contemporary | Brasil; Contemporáneo | Brasil; Contemporâneo
Autor
Nicolau Netto, Michel
Data
5 de outubro de 2012
Formato
Identificador
https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/12879 | 10.20396/muspop.v1i1.12879
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2012 Michel Nicolau Netto
Fonte
Música Popular em Revista; Vol. 1 No. 1 (2012); 115-134 | Música Popular em Revista; Vol. 1 Núm. 1 (2012); 115-134 | Música Popular em Revista; v. 1 n. 1 (2012); 115-134 | 2316-7858
Assuntos
Internet | Música | Mercado da música | Internet | Music | Music market | Internet | Música | Mercado de la música
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Artigo avaliado pelos Pares | Texto | Text | Texto