Descrição
Este artigo discute a relação entre as reformas da educação e a concepção de sociedde civil na era FHC, a partir de uma crítica ao comunitarismo. Apontamos que a concepção de formação humana pressuposta nas reformas do período em questão, voltada para a aprendizagem do trade off econômico e moral (ajudar os pobres como forma de compensar os benefícios recebidos pela sociedade, como o emprego, bolsas de estudos) coaduna-se com o neoliberalismo e com o reforço da histórica cisão “moral” da sociedade brasileira.