Descrição
Com o intuito de diagnosticar o que se denomina de representação sedentária na educação, por intermédio do pensamento de Foucault, o artigo analisa a pastoral cristã como diagnóstico da presença da arte de conduzir no campo da educação. Destaca a herança do controle nas condições de constituição de subjetividades, na fixação de significações dominantes e na regulação de ações independentes como estratégias responsáveis por condicionar o “fazer pensar” na educação a um conjunto de estruturas fixas. A partir daí, tendo por base o pensamento de Deleuze e Guattari, busca-se pensar a educação como experiência, espaço e movimento para além das estruturas sedentárias de representação, visando um tipo de nomadismo como intervenção para se pensar e agir de outros modos na educação.