-
Who still laughs at the black, effeminated, poor ‘bicha’? funk, recognition and LGBT rights in times of moral panic||¿QUIÉN todavía se ríe de la ‘bicha’ negra, afeminada y pobre? funk, (re)conocimiento y derechos LGBT en tiempos de pánico moral||Quem ainda ri da bicha preta, efeminada e pobre? : funk, (re)conhecimento e direitos LGBT em tempos de pânico moral
- Voltar
Metadados
Descrição
This article discusses the idea of recognition through the image of the black ‘bicha’, effeminated and poor, to think about the issue of LGBT rights in the contemporary context. This is done from the critical reactions of LGBT and non-LGBT in front of the music video ‘Me solta’ by funk singer Nego do Borel. The clip of the aforementioned music is understood in this reflection as a cultural artifact produced and reproducing relations of power and subjectivities that, through the laughable image of a figure quite widespread in the national media, teaches how much the question of recognition has been different in relation to decades ago. The methodology used is the ‘etnografia de tela’, that is, the one that uses techniques of ethnography associated with strategies of analysis of images and films. The theoretical reflection is demarcated mainly by post-critical authors (Feminisms, queers, post-colonial and decolonial). It concludes, among other points, that one needs to think, in times of moral panic and greater claim of LGBT rights, the stigma and fields of intelligibilities in the face of new experiences of recognition and identification, LGBT and non-LGBT, even through the discourses of non-representactivities.||Este artículo aborda la idea de reconocimiento a través de la imagen del queer negro, afeminado y pobre, para reflexionar sobre el tema de los derechos LGBT en el contexto contemporáneo. Esto se hace a partir de las reacciones críticas de LGBT y no LGBT en frente del video musical "Me solta" por el cantante de funk nego do Borel. El clip de la mencionada música se entiende en esta reflexión como un artefacto cultural producido y (re) productor de relaciones de poder y subjetividades que, a través de la imagen riable de una figura ampliamente difundida en los medios de comunicación nacionales, enseña lo mucho que el tema del reconocimiento ha sido diferente en relación con hace décadas. La metodología utilizada es la ‘Etnografia de tela’, es decir, la que utiliza técnicas de etnografía asociadas a estrategias de análisis de imágenes y películas.La reflexión teórica es delimitada principalmente por autores post-críticos (feminismos, queer, post-coloniales y decoloniales).Concluye, entre otros puntos, que uno necesita pensar, en tiempos de pánico moral y mayor reivindicación de los derechos LGBT, el estigma y los campos de la inteligibilidad frente a nuevas experiencias de reconocimiento e identificación, LGBT y no LGBT, incluso a través de discursos de no representactividad.||Esse artigo discute a ideia de reconhecimento através da imagem da bicha preta, efeminada e pobre, para pensar a questão dos direitos LGBT no contexto contemporâneo. Isso é feito a partir das reações críticas de LGBT e não LGBT diante do clipe da música “Me Solta”, do cantor de funk Nego do Borel. O clipe da referida música é entendido nessa reflexão como um artefato cultural produzido e (re)produtor de relações de poder e subjetividades que, via a imagem risível de uma figura bastante difundida na mídia nacional, ensina o quanto a questão do reconhecimento tem sido diferente em relação há décadas atrás. A metodologia empregada é a “etnografia de tela”, isto é, aquela que utiliza técnicas da etnografia associadas a estratégias de análises de imagens e filmes. A reflexão teórica é demarcada, principalmente, por autoras/es pós-críticos (feminismos, queers, pós-coloniais e decoloniais). Conclui-se, entre outros pontos, que precisa-se pensar, em tempos de pânico moral e de maior reivindicação dos direitos LGBT, o estigma e os campos de inteligibilidades diante das novas experiências de reconhecimento e identificação, dos LGBT e não LGBT, mesmo via os discursos de não representatividades.
ISSN
1676-2592
Periódico
Abrangência
Brazil; 2019 | Brasil; 2019 | Brasil; 2019
Autor
Duque, Tiago
Data
1 de novembro de 2019
Formato
Identificador
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8654808 | 10.20396/etd.v21i4.8654808
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2019 ETD - Educação Temática Digital
Fonte
ETD - Educação Temática Digital; Vol. 21 No. 4 (2019): Descriptions and quasi-educations; 889-907 | ETD - Educação Temática Digital; Vol. 21 Núm. 4 (2019): Descripciones y cuasi educaciones; 889-907 | ETD - Educação Temática Digital; v. 21 n. 4 (2019): Des-cri(a)ções e(m) quase-educações; 889-907 | 1676-2592
Assuntos
Artefacto cultural | Reconocimiento | Derechos LGBT | Funk | Artefato cultural | Reconhecimento | Direitos LGBT | Funk | Culturalartifact | Recognition | LGBT rights | Funk
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Text | Texto | Avaliado pelos pares | Texto