Descrição
Através da análise da imagem da mão, em um mural pintado por Diego Rivera no Palácio de Belas Artes do México, o presente ensaio procura demonstrar como dois poetas heterogêneos, Murilo Mendes e Pier Paolo Pàsolini, são movidos pelo mesmo princípio ético. Diante da penumbra do tempo no qual vivem, um mundo agônico, procuram por uma posição poética que seja ainda uma forma de resistência e, embora em agonia, encontram a alegria de viver: abgioia. A releitura dos tempos em que vivem é, por consequência, o modo de viverem eticamente suas vidas.