Descrição
O artigo propõe uma análise de Pathé-Baby (1926), do paulistano Alcântara Machado, no que toca ao diálogo estabelecido pela obra com a tradição literária – sobretudo no que diz respeito à subversão do tema e da forma do longevo gênero “Literatura de Viagem”. Para tanto, investiga os ecos da Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes (Paris, 1925) na prosa do autor. A câmera portátil que dá título à obra define o palmilhar cortante do escritor modernista pelas milenares cidades europeias, acabando por balizar as coordenadas da nova literatura brasileira.