Descrição
Frankenstein’s creature is twice-made; firstly, Frankenstein is an organic being without any real biological parentage, and literary being through his own reading, which makes him aware of his intellectual and emotional affinities with humans. The trap closes around Frankenstein’s creature, imprisoning him in the values he assimilates through reading, which inform him of the full scope of his monstrous identity. Nonetheless, it is important to underline that Mary Shelley never made the creature’s readings insignificant, insubstantial or incomprehensible. On the contrary, they could be said to be ideologically, mythologically and symbolically edifying. Frankenstein is thus first and foremost the story of a monster who reads, and since it takes him a while to acquire language, learn to read and express himself orally, he only gradually begins to understand human nature. Mirroring his patchwork of a body, put together piecemeal, the monster begins to understand the world, an awareness that leaves him prey to the gravest doubts.||La criatura de Frankenstein es fabricada dos veces; En primer lugar, es un ser orgánico sin ningún parentesco biológico y, en segundo lugar, un ser hecho literario a través de sus lecturas, lo que lo hace consciente de sus afinidades intelectuales y emocionales con los seres humanos. La trampa se cierra, atrapando su identidad monstruosa en los valores que asimila a medida que avanzan sus lecturas. Sin embargo, es importante subrayar que Mary Shelley nunca hizo las lecturas insignificantes, insustanciales o incomprensibles de las criaturas. Por el contrario, podrían ser ideológicos, mitológicos y simbólicamente edificantes. Frankenstein es, por lo tanto, en primer lugar la historia de un monstruo que lee y que, a medida que se necesita tiempo para adquirir el lenguaje, aprender a leer y expresarse oralmente, sólo poco a poco comienza a entender la naturaleza humana. Reflejando su cuerpo fragmentado, el monstruo comienza a entender el mundo, a través de una conciencia que lo deja atrapado en las dudas más aterradoras.||A criatura de Frankenstein é fabricada duas vezes; em primeiro lugar, ele é um ser orgânico sem qualquer parentesco biológico e, em segundo, um ser tornado literário através de suas leituras, o que o faz consciente de suas afinidades intelectuais e emocionais com os humanos. A armadilha se fecha, aprisionando sua identidade monstruosa nos valores que ele assimila à medida que suas leituras avançam. No entanto, é importante sublinhar que Mary Shelley nunca fez as leituras da criatura insignificantes, insubstanciais ou incompreensíveis. Pelo contrário, elas poderiam ser ideológica, mitológica e simbolicamente edificantes. Frankenstein é, portanto, em primeiro lugar a história de um monstro que lê e que, como leva um tempo para adquirir a linguagem, aprender a ler e a se expressar oralmente, só gradualmente ele começa a entender a natureza humana. Espelhando seu corpo fragmentado, o monstro começa a entender o mundo, por meio de uma consciência que o deixa preso nas mais aterrorizantes dúvidas.Palavras-chave: Frankenstein; Mary Shelley; leitor.
