Descrição
O presente artigo analisa o jornal cultural Suplemento que trouxe como tema o aniversário do centenário de inauguração da cidade de Belo Horizonte, ocorrido em 1997. A leitura de suas 24 páginas nos sugere algumas possibilidades de investigação. Para este estudo, iremos considerá-las organizadas como galerias abertas à memória. Como uma exposição de arte, a ordem e os caminhos a se percorrer estariam, nessa perspectiva, abertos à visitação do interessado ou curioso em conhecê-las. Fenômeno marcado por dimensões simbólica (produção de imagens) e relacional (presença ativa de sujeitos interlocutores), a publicação nos sugere um lugar possível para se pensar os embates pela memória e as tensões correlatas que estão presentes tanto no campo estrito da política, assim como no campo mais amplo da cultura e do político.