Descrição
This article aims is to promote debate for scientific thinking about the role of political ecology in the decoloniality of knowledge and power in the Amazon region. The work is divided into two parts: the first part discusses the expansion of modernity to the South and the construction of modern coloniality; in the second, we bring the experience of the babassu coconut breakers, in view of the construction of a “nature-world”, the result of the colonization and globalization processes. The current moment expresses an intensification of conflicts involving different ways of representing and using the nature of these communities. The methodology uses the concepts of political ecology, pluriverse, well-being and decoloniality as bases for the idea of a nature in Amazonian communities that constitutes a conflict with the “nature-world”, which is based on the logic of the resource as the material substrate of a market economy.
||El objetivo de este artículo es fomentar el debate sobre el pensamiento científico sobre el papel de la ecología política en la descolonialidad del saber y del poder en la región amazónica. El trabajo se divide en dos partes: la primera analiza la expansión de la modernidad hacia el sur y la construcción de la colonialidad moderna; en el segundo, traemos la experiencia de las llamadas rompedoras de coco babassu, en vista de la construcción de una "naturaleza-mundo", resultado de los procesos de colonización y globalización. El momento presente expresa una intensificación de conflictos que implican diferentes formas de representar y utilizar la naturaleza de estas comunidades. La metodología utiliza los conceptos de ecología política, pluriverso, bienestar y descolonialidad como bases para la idea de una naturaleza de las comunidades amazónicas que constituye un conflicto con la "naturaleza-mundo", que se basa en la lógica del recurso como sustrato material de un economía de mercado
||O objetivo deste artigo é fomentar o debate para o pensamento científico do papel da ecologia política na descolonialidade do saber e do poder na região Amazônica. O trabalho está dividido em duas parte: a primeira faz uma discussão sobre a expansão da modernidade para o Sul e a construção da colonialidade moderna; na segunda trazemos a experiência das chamadas quebradeiras de coco babaçu, em face da construção de uma “natureza-mundo”, resultado dos processos de colonização e globalização. O momento atual expressa um acirramento dos conflitos envolvendo distintos modos de representação e uso da natureza dessas comunidades. A metodologia utiliza os conceitos de ecologia política, pluriverso, bem-viver e decolonialidade como bases da ideia de uma natureza das comunidades amazônicas que se constitui como conflitante à “natureza-mundo”, que se alicerça na lógica do recurso como substrato material de uma economia de mercado.