Descrição
Neste trabalho, procura-se entender como as religiões conservadoras e fundamentalistas, especialmente as neopentecostais, oprimem e destituem a umbanda, nos fóruns tradicionais e contemporâneos. A produção de uma subjetividade da intolerância instituiu-se por práticas hedonistas e alinhando-se também a cultura consumista hegemônica e individualista. Tomando a Umbanda como alvo e cenário onde ocorre e se edifica a intolerância religiosa e a violência contra o universo simbólico de um sagrado emancipador que permite compreender como atuam as formas de subjetivação atuais e como manter possível um resgate da ancestralidade que seja, ao mesmo tempo, resistência e enfrentamento de uma cultura do individualismo e do espetáculo. O ciberespaço tornou-se uma nova fronteira de uma educação conservadora ancorada na propagação de um fundamentalismo conservador e de uma guerra por um sagrado não sexual e monolítico. Nessa perspectiva há um alinhamento em rede das novas formatações da produção das subjetividades da intolerância.