Descrição
Este artigo é fruto de projetos de pesquisa desenvolvidos ao longo de 2005 a 2010, cujos objetos analíticos aparentemente se mostram como distintos. O ponto de toque entre eles dá-se pela discussão das “violências das representações” perpetradas pelos discursos jurídicos (sentenciais), cujas conseqüências extrapolam o contexto dos autos de um processo. Assim, a compreensão do que são estas violências das representações e o que se entende enquanto “inumanidade” tende a iluminar o tratamento despendido, por exemplo, a muitos praticantes de religiões afrodescendentes, quando no palco do judiciário eles contracenam enquanto demandantes de práticas racistas, porém, sem obterem êxito.