Descrição
Este artigo tem como objectivo analisar a história religiosa de Portugal à luz das teorias da secularização (autonomização, limitação de recursos, privatização e pluralização). Com base nestas quatro teorias olha-se para toda a história religiosa de Portugal, desde a fundação até à actualidade. A autonomização apresenta uma tendência clara de afirmação, actualmente consolidada. A limitação, embora clara ao longo da história, embora com avanços e recuos nos últimos dois séculos, apresenta-se ambígua actualmente. A privatização também se apresenta ambígua, pois embora a religião tenha recuado no espaço público do Liberalismo à I República, voltou a partir do Estado Novo, estando presente agora. A pluralização apresenta-se segura, pelo enquadramento legal nacional e internacional, embora a aprovação de novas confissões religiosas esteja condicionada.