Descrição
A partir do diálogo com a obra Isto Não É Uma Mulata, da pesquisadora Mônica Santana, o artigo traça um diálogo com outras obras de teatro, dança e performance de criadoras negras, cuja atuação reverbera na cena artística de Salvador e para além dela tem em suas obras plataformas da luta antirracista e feminista. Há uma convergência nas estratégias adotadas pelas artistas, por vezes nas temáticas abordadas, bem como na transformação e operações sobre o corpo como modo de afetação do público. Compreende-se a performance negra como uma ação estética, criativa que visa provocar transformações culturais e sociais, tendo no corpo seu campo simbólico e estratégico. Palavras-chave: Performance negra;; Corpo;; Política.