Descrição
O trabalho analisa três videoinstalações – “Passarela”, “O corpo como inscrição
de acontecimentos” e “Corpos interditados” – e dois vídeos – “Soco na imagem”
e “Capitália” – de Danillo Barata. Discute as fronteiras tecnológicas do corpo-
imagens e suas mutações na cibercultura. A percepção do corpo-imagem
ocorre de modo paradoxal, pois o corpo é, ao mesmo tempo, o sujeito e o
objeto das representações. Tal percepção expressa a estética ininterrupta da
construção e desconstrução metamórficas das corporalidades sideralizadas.
Conclui que no contexto das redes eletrônicas a base da criação do artista é a
metamorfose, onde os apelos sinestésicos do corpo são refeitos pelas múltiplas
conexões de sentidos e possibilidades. O corpo se insere em novas fronteirais
digitais, continuamente dissolvidas e renovadas.