Descrição
O presente artigo se refere a relação escultura/cidade a partir dos anos sessenta, período em que tanto a cidade como a arte passa por grandes transformações, pois, ao mesmo tempo que a cidade vive um período de conflito com sua conformação paisagística, os artistas atraídos por esta situação, põem em prática muitas de suas preocupações estéticas experimentando reformulações de grande tendência sobre o feito artístico e o contexto urbano. Assim, desde os anos sessenta, com a ampliação dos conceitos da linguagem escultórica, a relação da escultura com o espaço urbano vem evoluindo tanto nas práticas artísticas como nos discursos dos artistas visuais, que, avançando para formulações mais ricas nos anos 70, 80 e 90, chega à atualidade com um maior compromisso em torno do equilíbrio da relação homem/arte/cidade.