Descrição
A pintura histórica atraiu um vasto público aos salões em todo o mundo, sobretudo no século XIX. A partir de um ritual que tinha seus alicerces na Europa, em especial a França, procuramos realizar um encontro entre autores que percebem a produção e a recepção às imagens como um circuito social em que se impõem práticas que procuram estabelecer um código múltiplo em que o público perceba-se integrante da história, no contato com grandes telas, portadoras do sentido de uma comunidade nacional imaginada. No Brasil, essas imagens, encomendas oficiais que se reportavam a “história pátria”, em especial depois da Guerra do Paraguai, tornavam-se parte desse ritual da história que consagrava a arte como culto cívico à nação.