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DANCE AND LIQUIDITY: A STUDY OF TIME AND IMMANENCE IN CONTEMPORARY DANCE||DANÇA E LIQUIDIDADE: UM ESTUDO SOBRE TEMPO E IMANÊNCIA NA DANÇA CONTEMPORÂNEA
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Metadados
Descrição
So widespread as misguided is the act of associating the work of the dancer to execution and not to creation. If at the very moment of presentation, it is he who actually dances the dance that is there to be danced, one can question whether it would not be creating what he always does. The compositional regimes in contemporary dance aggravate this discussion when trying to ensure the game itself choreographic procedures that involve inevitably the dancer as creator of the (his) act of dancing. Facing this problem, this paper seeks to look at the interrelationships between body, space and time in establishing dialogue with contemporary dance choreography Tempo Líquido (2006), by Mauricio de Oliveira and Maria Alice Poppe, in order to think the politics of danced gesture in the passage of movement fluidity to spatiotemporal liquidity. Identifies the liquid category that gives the name to the choreography as liquidity, not fluidity, for understanding it as immanence of body and time, the last one to be understood as space-time. To do so, this study gets in the philosophies of immanence, notably Gilles Deleuze and Félix Guattari, the theoretical support to the philosophical literature review that performs. Identifies the pause as a composition element that allows the dancer space-time management at the very moment of presentation, responsible for the creation character of the dance interpretation promoted by the choreography. By taking to himself space-time management, the interpreter acts on the flow as a kind of ethical-political maneuver of the body in order to manage the ongoing fluidity turning it into liquidity, applicable to this particular choreography and why not to other dance works.||Tão disseminada quanto equivocada é a associação do ofício do bailarino à execução e não à criação. Se no momento da apresentação, é ele quem efetivamente dança a dança que ali se dança, pergunta-se se não seria sempre criação o que ele faz. Os regimes composicionais em dança contemporânea agravam esta discussão quando tentam assegurar ao próprio jogo coreográfico procedimentos que tornem inevitável a participação do bailarino como criador do (seu) ato de dançar. Diante desta problemática, o presente artigo procura estudar as interrelações entre corpo, espaço e tempo na dança contemporânea estabelecendo diálogo com a coreografia Tempo Líquido (2006), de Maurício de Oliveira e Maria Alice Poppe, a fim de pensar uma política do gesto dançado na passagem da fluidez do movimento à liquididade espaço-temporal. Identifica a categoria líquida que dá nome à coreografia à liquididade e não à fluidez por compreende-la como imanência do corpo ao tempo, este entendido desde sempre como espaço-tempo. Para tanto, vai buscar nas filosofias da imanência, notadamente a de Gilles Deleuze e Félix Guattari, o suporte teórico filosófico pertinente à revisão bibliográfica que realiza. Identifica a pausa como elemento de composição que possibilita à bailarina a gestão do espaço-tempo no momento da apresentação, responsável pelo caráter de criação franqueada à interpretação pelo jogo coreográfico. Ao tomar para si a administração do espaço-tempo, a intérprete age no fluxo e esta manobra apresenta-se como dispositivo ético-político do corpo de modo a manejar o curso da fluidez transformando-o em liquididade, aplicável a esta coreografia em particular e porque não a outras obras de dança.
ISSN
2317-3777
Autor
Rocha, Thereza
Data
12 de agosto de 2013
Formato
Identificador
//periodicos.ufba.br/index.php/revistadanca/article/view/8297
Idioma
Relação
//periodicos.ufba.br/index.php/revistadanca/article/view/8297/6034
Fonte
Dança: Revista do Programa de Pós-Graduação em Dança; v. 2 n. 1 (2013) | 2317-3777
Assuntos
Body | Space | Time | Liquidity | Immanence. | Corpo | Espaço | Tempo | Liquididade | Imanência
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion