Descrição
O texto busca, por meio de uma chave interpretativa que utiliza fundamentos da teoria da arte e da psicanálise, estabelecer relações entre o significante fotográfico de Jeff Wall e a cena onírica. Na fotografia encenada do artista, temos a simulação do modelo psicanalítico no qual o fotógrafo é o inconsciente, a fotografia (como meio) é o paciente, a foto é o sonho e o espectador, o analista. Nessa solicitação, cabe ao analista ideal dar o “ponto de estofo”, encontrar sentido na metáfora onírica. A fotografia como metáfora encobre um desejo persistente de questionar o reducionismo ontológico e formalista de genealogia fotojornalística como discurso hegemônico da fotografia.