Descrição
Este artigo aborda as relações de coprodução entre Estado e margem, mais especificamente as relações entre as práticas estatais e o comércio popular da cidade de Porto Alegre/Brasil. A partir de etnografia realizada entre os anos de 2009 e 2017 junto ao camelódromo da capital gaúcha e junto a representantes estatais de órgãos fiscalizadores, sugiro que o Estado e o comércio popular em questão não apenas estabelecem relações de conflitos e disputas, mas também relações criativas que os produzem e os reforçam.