Descrição
Este artigo visa discutir como o que denomino de regime do cisma tem ocupado um lugar central às relações sociais e sociabilidades das grandes metrópoles. Tomando emprestado dados etnográficos de diferentes fontes de pesquisa, individual e coletiva, problematizo como as dimensões do cisma têm circunscrito os ritmos das políticas ordinárias do reconhecimento. Estabeleço uma diferença entre desconfiar e cismar, de forma a acentuar aspectos contemporâneos das socialidades urbanas.