Descrição
Este artigo propõe uma reflexão teórica sobre a importância da articulação da representação política via arenas midiáticas, reforçando a visibilidade de demandas e de enfrentamento das minorias junto aos poderes instituídos, principalmente como forma de resistência aos grupos conservadores, que tentam impor seus discursos como hegemônicos. A representação política tradicional, moldada em processos eleitorais, perde espaço para um novo modelo, baseado em afinidades e experiências, consolidado pelos dispositivos midiáticos. Com isso, a mídia passa a ser um alicerce para a naturalização de determinados tipos de comportamentos e estilos de vida, reforçando a representação política destas minorias frente a um cenário conservador que exclui diferenças e pluralidades.