Descrição
O presente artigo propõe uma releitura dos conceitos de aura da arte (BENJAMIN), memória e identidade no contexto latino-americano em chave descolonial, isto é, tendo a diferença colonial como lócus de enunciação, para senti-pensar dispositivos de descolonização da memória e da escrita, em diálogo com os conceitos de geopoética dos sentidos e do patrimoniável (AMARAL) a partir de experiências a/r/tográficas vivenciadas em mergulhos poéticos no lugar, como mediação cultural e ativação de territórios realizadas na cidade do Rio de Janeiro, que questionam sobre outros patrimônios possíveis, contra o desperdício da experiência (SANTOS, 2010), em alinhamento a uma poética do Sul.