Descrição
Este artigo tem como objetivo analisar a veiculação dos discursos das neurociências – os quais vêm (re)produzindo significados e diferenças sobre as questões de gênero – em programas de TV – Globo Repórter e Fantástico – discutindo de que forma estão sendo construídas as masculinidades e feminilidades. Trazemos esta problematização a partir do campo teórico dos Estudos Culturais. Neste sentido, entendemos os gêneros como construções sócio-históricas produzidas sobre as características biológicas. Os programas utilizam-se de diferentes estratégias pedagógicas para (re)produzir os discursos da neurociência. Ao falar do cérebro de homens e mulheres, esses discursos regulam, instauram saberes e instituem “verdades” sobre os gêneros.