Descrição
O objetivo deste artigo é examinar as razões da manutenção e da reprodução da desigualdade de gênero na Economia Criativa. O argumento central aponta que a noção ideal de “empreendedor criativo” exigida pelas indústrias desse setor da economia é uma ideia generificada que favorece modelos masculinizados de trabalho desestandardizado, flexível e sujeito a mudanças, e de trabalhador dotado de qualidades empreendedoras, com flexibilidade total e maior independência em relação a obrigações familiares.