Descrição
In this interdisciplinary article, merging History of Mentalities and Plastic Arts, we approach the painting The Arnolfini Portrait (1434), by Flemish painter Jan van Eyck (c. 1390-1441), as an illustration suggestive of the birth of Modern Europe and the bourgeois family, in Fourteenth century revival. Through the analysis of gestures, clothes, furniture and decorative objects, fixed by van Eyck, it is possible to verify how the bourgeoisie became the owner of power, occupied by the former nobility, from which he would inherit customs and labels. The union of the coat of arms with the bag, as distinctive symbols of power, implied the search for codes of civility and etiquette that would balance the values of public life and the demands of private life.||En este interdisciplinar artículo, fusionando Historia de las Mentalidades y Artes Plásticas, nos acercamos al cuadro El Retrato de Giovanni Arnolfini y su esposa (1434), del pintor flamenco Jan van Eyck (c.1390-1441), como ilustración sugerente del nacimiento de la Europa Moderna y la familia burguesa, en Renacimiento del siglo XIV. A través del análisis de gestos, vestimentas, muebles y objetos decorativos, fijado por van Eyck, es posible comprobar cómo la burguesía se convirtió en dueña del poder, apoderándose de los lugares ocupados por la antigua nobleza, del que heredaría costumbres y rótulos. La unión del escudo con el bolso, como símbolos distintivos del poder, implicó la búsqueda de códigos de civismo y etiqueta que equilibraran los valores de la vida pública y las exigencias de la vida privada.||Neste artigo interdisciplinar, fundindo História das Mentalidades e Artes Plásticas, abordamos a tela O casal Arnolfini (1434), do pintor flamengo Jan van Eyck (c. 1390-1441), como uma ilustração sugestiva do nascimento da Europa Moderna e da família burguesa, no Renascimento Quatrocentista. Por meio da análise dos gestos, vestes, mobiliário e objetos de decoração, fixados por van Eyck, é possível verificar como a burguesia tornou-se dona do poder, assumindo os lugares ocupados pela nobreza, da qual herdaria costumes e etiquetas. A união do brasão à bolsa, como símbolos distintivos de poder, implicou a busca por códigos de civilidade e etiqueta que pusessem em equilíbrio os valores da vida pública e as exigências da vida privada.
