Descrição
O artigo quer – a partir do mal-estar e desassossego do processo de globalização da sociedade que Hardt e Negri desvelam – problematizar o entrecruzamento possível entre a educação inclusiva e o Mundo Imperial emergente. Pretende apresentar (re)significações para um fazer pedagógico que oportunize novas configurações para o autoconhecimento do espaço escolar, (re)pensando intervenções que beneficiem a todos os alunos e, deste modo, compreender a representação do professor, da escola como ambiente da diversidade, do currículo e da avaliação sob o olhar da legislação vigente. Enfim, a educação inclusiva se apresenta como um novo paradigma edificado sobre os direitos humanos, que integra igualdade e diferença como valores indissociáveis, aproximando-se da equidade formal; (re)conhecendo que as dificuldades vividas nos sistemas de ensino legitimam a necessidade de confrontar as práticas segregacionistas, criando alternativas para superá-las por meio de políticas públicas e ações concretas que venham oportunizar aprendizagem de qualidade e que respeita a heterogeneidade.