-
The new (bio)political history: on captures and resistances||A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências
- Voltar
Metadados
Descrição
In this essay, we discuss some issues from the field of (bio)(necro)political studies, based on a perspective of the history of the present and on concepts such as biopolitics, necropolitics and amerindian perspectivism. The bio, all of its life, takes part in historiography by conveying the perspective of other problematizations to political issues, indicted by the now greater number of actors, themes and historical sources, which are recognized as legitimate to history. We propose a reflection upon the (bio)political fleshes-bodies, be they ashes, rotting or pulsating, upon their flows of life and death, for, as a counterpoint to annihilation from memory and/or history, there needs to occur the “good fight”. The concepts of biopolitics and biopotency, in their dimensions of control, resistance, and resiliency have developed into other analytical practices, which allow for reflections that contribute to the understanding of contemporary experiences, in what concerns the present/past, marked by alliances and struggles, constituting multiple forms of sociability. In this sense, here, some considerations and reflections are presented on some topics that constitute the contemporary debate, such as necropolitics, racism, psychopolitics, burnout society, debt politics, multitude and amerindian perspectivism.||Neste ensaio, abordamos algumas questões pertinentes aos estudos (bio)(necro)políticos, privilegiando uma perspectiva da história do presente, substanciada por meio dos conceitos de biopolítica, necropolítica e perspectivismo ameríndio. A bio, toda ela vida, participa da historiografia imprimindo às questões políticas a perspectiva de outras problematizações, indiciada pela ampliação dos atores, temáticas e fontes históricas, reconhecendo-as como legítimas à história. Propomos uma reflexão sobre as carnes-corpos (bio)políticas, sejam eles cinzas, putrefatas ou pulsantes, naquilo que compete aos seus fluxos de vida e morte, pois do contraponto ao aniquilamento, da memória e/ou da história, é necessário o “bom combate”. Os conceitos de biopolítica e biopotência em suas dimensões de controle, resistência e resiliência têm se desdobrado em outras práticas de análise, permitindo reflexões capazes de contribuir à compreensão das experiências contemporâneas, no que tange ao presente/passado, de alianças e combates, configurando múltiplas formas de sociabilidade. Necropolítica, racismo, psicopolítica, sociedade do cansaço, política da dívida, multidão e perspectivismo ameríndio são alguns dos temas dentre as contribuições recentes e sobre os quais pontuamos algumas reflexões.
ISSN
2317-6725
Periódico
Autor
Fernandes, Telma Dias | Nóbrega, Elisa Mariana de Medeiros
Data
18 de novembro de 2020
Formato
Identificador
https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/54943 | 10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54943
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2020 Telma Dias Fernandes, Elisa Mariana de Medeiros Nóbrega
Fonte
Sæculum – History Review; Vol. 25 No. 43 (2020): Dossiê A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências; 09-20 | Sæculum – Revista de Historia; Vol. 25 Núm. 43 (2020): Dossiê A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências; 09-20 | Sæculum – Revista de História; v. 25 n. 43 (2020): Dossiê A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências; 09-20 | 2317-6725 | 0104-8929
Assuntos
History | (Bio)Politics | Necropolitics | Contemporaneity | Present Time | História | (Bio)Políticas | Necropolíticas | Contemporaneidade | Tempo Presente
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado pelos pares