Descrição
Este ensaio visa apresentar as traduções intersemióticas das fotografias expostas no Memorial do Anglo, da Universidade Federal de Pelotas, para que pessoas com deficiência visual tenham acesso à exposição e ao espaço, de forma a fomentar a acessibilidade cultural na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul.As fotografias expostas neste espaço remontam a história do extinto Frigorífico Anglo até o momento em que o prédio foi adquirido pela Universidade Federal de Pelotas, em 2005. Considerando-se que no local ainda há vestígios do que fora um espaço de trabalho e industrial importante para a cidade, o Memorial do Anglo busca resgatar esta memória social comprometendo-se com a inclusão cultural. Desta forma, para que a inclusão seja efetivada, são necessários recursos de acessibilidade que traduzem as fotografias através da Audiodescrição e Esquemas e Maquetes Táteis. Mas para que estas informações sejam, de fato, efetivadas, o espaço conta ainda com legendas em braile, mediador acessível e expositores acessíveis.Estes recursos visam proporcionar aos visitantes experiências múltiplas de informação apresentadas em diferentes suportes que se complementam de forma a traduzir o que está impresso na fotografia para o visitante através dos seus sentidos remanescentes.