Descrição
This paper examines the 25th anniversary of Magiciens de la Terre, one of the twentieth century’s most controversial and ambitious exhibitions. The aim of this text is to call into question the assumption that this exhibition inaugurated a sort of new global confluence between so-called Western and Non-Western art. In order to do that, the paper addresses some of the curatorial projects, theories of (alter)modernity and globalist ideologies that gravitate around this exhibition. Our intention is to analyse the consequences of accepting that 1989 is the degree zero of the ‘spherical confluence’ of global art. For our purposes here, the papers defines this phenomenon as the ‘magiciens effect’: the premise that art became truly global in 1989, in Paris, due to Magiciens de la terre, and that the canonical hierarchies of modernity were dissolved in the process giving place to a post-asymmetric geo-aesthetic regime.||Este artigo analisa o 25º aniversário da Magiciens de la Terre, uma das exposições mais ambiciosas e controversas do século XX. O objetivo do texto é colocar em questão a hipótese que esta exposição inaugurou uma série de novas confluências globais entre as denominadas artes ocidental e oriental. Para fazer isso o artigo aborda alguns projetos curatoriais, as teorias do (alterar) modernidade e ideologias globalizantes que gravitam em torno desta exposição. Nossa intenção é analisar as consequências de aceitar que 1989 é o grau zero da "confluência esférica" da arte global. Para os nossos propósitos aqui, o texto define esse fenômeno como "efeito Magiciens": a premissa de que a arte se tornou verdadeiramente global em 1989, em Paris, devido a Magiciens de la terre, e que as hierarquias canônicas da modernidade foram dissolvidas no processo que deu lugar a um regime geo-estético e pós-assimétrico.Traduzido por Melissa Rocha e Débora Guedes
