Descrição
Nas décadas de 1940 e 1950 do século XX, o governo brasileiro implementou várias políticas voltadas para o desenvolvimento da educação rural, adotando orientações inovadoras experimentadas em outros países da Ibero América. Este texto compreende um estudo sobre circulação e apropriação de modelos educacionais buscando apreender as implicações das operações comparativas interrogando os processos nacionais em suas inter-relações com fenômenos mais amplos de internacionalização e globalização. O estudo utiliza como fonte de análise o documento intitulado Educação Rural no México, elaborado por Manoel Bergstrom Lourenço Filho, em 1951 e posteriormente publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos em 1952. O texto põe em questão a construção narrativa desse relatório e as operações de comparação que Lourenço Filho empreendeu apresentando a educação mexicana como modelar.